Os deputados do PS/Açores eleitos pela ilha Terceira reiteraram, esta sexta-feira, o compromisso do Partido Socialista com o reforço do tecido empresarial, quer do concelho da Praia da Vitória, como de toda a ilha Terceira, e a defesa de soluções para os problemas que afetam as empresas locais.

Durante uma visita à empresa “Construções Nogueira, na Vila Nova, onde foram abordados alguns dos principais desafios que o setor enfrenta, nomeadamente as dificuldades no recrutamento de mão de obra, o impacto das falhas no transporte marítimo no acesso a materiais e mercadorias e os constrangimentos relacionados com a resposta do Governo Regional aos sistemas de incentivos ao investimento privado, o deputado Marco Martins sublinhou que “as empresas da Praia da Vitória e da ilha Terceira precisam de estabilidade, de previsibilidade e de um Governo que responda de forma célere às suas necessidades”.

Nesse sentido, o socialista reafirmou o compromisso do PS/Açores com a criação de um novo modelo de transportes marítimos nos Açores, recordando que “as empresas açorianas precisam de estabilidade e de um sistema de transportes planeado, com regras transparentes, obrigações claras de serviço público e investimentos consistentes.

Quanto ao sistema de incentivos, Marco Martins foi claro ao afirmar que “o Governo Regional tem a obrigação de respeitar e valorizar os empresários, a sua proatividade e os seus investimentos”. Para isso, defende que o Executivo Regional deve “garantir uma maior e mais célere capacidade de resposta às candidaturas apresentadas”.
O deputado socialista denunciou ainda o atraso de mais de seis meses no pagamento a fornecedores por parte do Governo Regional, o que cria dificuldades de tesouraria às empresas e constrangimentos na sua gestão.

Marco Martins desafiou ainda o Governo a pronunciar-se de forma cabal sobre a denúncia do contrato com a Cimentaçor, alertando para as consequências que esta situação pode ter.

“Está em causa o aumento do preço do cimento e o fim do preço unificado. Não podemos continuar a assistir a um empurrar de responsabilidades entre departamentos enquanto as empresas e os Açorianos ficam prejudicados”.

Sobre a falta de mão de obra, Marco Martins defendeu que o Governo deve promover um levantamento sério e exaustivo sobre as reais necessidades de setores como a construção civil ou a restauração, para que possam ser tomadas medidas eficazes que deem resposta ao problema.

“Conhecemos as dificuldades, ouvimos os empresários e estamos disponíveis para defender soluções concretas que garantam emprego, fixação de jovens e sustentabilidade das nossas empresas”, afirmou Marco Martins, sublinhando que “o futuro da Praia da Vitória passa pelo reforço das nossas empresas e pela valorização de quem aqui investe e cria riqueza”.

Praia da Vitória, 4 de julho de 2025